Extinto
O periquito-do-paraíso foi uma ave colorida, de tamanho médio, nativa de
zonas de bosque da zona fronteiriça entre Queensland e Nova Gales do
Sul. Chegou a ser moderadamente comum, na sua restrita área de
distribuição. O último espécimen vivo foi observado no ano de 1927. Pesquisas extensivas
e sustentadas em anos seguintes, falharam em providenciar evidências fiáveis da
sua existência e como tal, foi considerada como extinta.
Estas aves
viviam em pares ou em pequenos grupos familiares, fazendo os seus ninhos em ninhos de térmitas vazios e em locais semelhantes, muitas
vezes ao nível do solo ou muito próximo deste. Alimentava-se, tanto quanto se
sabe, de sementes de gramíneas.
A sua
plumagem era muito colorida, mesmo para os padrões de um psitacídeo:
uma mistura de turquesa, ciano, escarlate, preto e castanho, com uma cauda de
dimensão similar ao do resto do corpo.
As razões
para o seu declínio permanecem incertas. Possibilidades incluem a sobre pastorícia, desflorestação, regimes de fogo alterados, caça por parte de colecionadores de aves,
predação por mamíferos introduzidos,
como o gato selvagem.
Tornou raro a partir do fim do século XIX e pensou-se que estivesse extinto em 1915. Uma série de
pesquisas conseguiu localizar vários indivíduos durante a década seguinte. O
último registo visual foi em 14 de
Setembro de 1927.
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